Reforçar a CDU <br>em todos os órgãos autárquicos <br>do concelho de Loures

LOURES A CDU apre­sentou pu­bli­ca­mente Ber­nar­dino So­ares à pre­si­dência da Câ­mara Mu­ni­cipal de Loures, numa festa-co­mício, onde par­ti­ci­param mil e qui­nhentas pes­soas, no do­mingo, dia 12, no Pa­vi­lhão Paz e Ami­zade.

A es­pe­rança aberta há quatro anos trans­formou-se em con­fi­ança

«A gran­deza das pes­soas vê-se pela obra delas e pode cons­tatar-se neste es­paço com­ple­ta­mente cheio». Com estas pa­la­vras e os sons da gui­tarra por­tu­guesa, Luísa Amaro elevou a ale­gria e a con­fi­ança de eleitos, mi­li­tantes co­mu­nistas e amigos do Par­tido, na con­ti­nu­ação e no re­forço da CDU na Câ­mara e no con­celho de Loures.

Di­ri­gindo-se aos pre­sentes, com a se­gu­rança do dever cum­prido, num man­dato de su­cesso, Ber­nar­dino So­ares lem­brou os muitos «pro­blemas re­sol­vidos e que hoje não têm sig­ni­fi­cado na dis­cussão e no de­bate po­lí­tico» porque «já nin­guém se lembra deles».

«Há quatro anos um dos pro­blemas mais graves que en­fren­támos foi a si­tu­ação fi­nan­ceira, em par­ti­cular os mais de 26 mi­lhões de dí­vida aos for­ne­ce­dores e cerca de 400 mil euros ao as­so­ci­a­ti­vismo», a par da «pri­va­ti­zação dos Ser­viços Mu­ni­ci­pa­li­zados» em «Odi­velas com a con­se­quente des­truição do lado de Loures». Também «fal­tava ilu­mi­nação pú­blica», «a re­colha dos re­sí­duos era uma das queixas mais fre­quentes», «a apli­cação das qua­renta horas se­ma­nais no Mu­ni­cípio» es­tava des­pa­chada e não havia «far­da­mentos ade­quados» à «se­gu­rança dos tra­ba­lha­dores».

Agora «olhamos para trás e é como se es­ti­vés­semos noutra Câ­mara», res­ti­tuímos-lhe «o peso po­lí­tico (…) ne­ces­sário para de­fender os in­te­resses do con­celho», com «rigor na gestão, fim de des­per­dí­cios e des­pesas su­pér­fluas e a re­ne­go­ci­ação de al­gumas dí­vidas». «Re­cu­pe­rámos as fi­nanças», re­ad­qui­rimos a «cre­di­bi­li­dade do Mu­ni­cípio e do Exe­cu­tivo Mu­ni­cipal», con­tes­támos a «pri­va­ti­zação da Va­lorsul» e da «in­te­gração da Sim­tejo numa em­presa maior com vista à sua pri­va­ti­zação» abrindo ca­minho se­guro para que a «po­sição de Loures nas ma­té­rias em que o Mu­ni­cípio e as suas po­pu­la­ções têm in­te­resse» seja «ou­vida e res­pei­tada».

Enu­me­rando a vasta obra re­a­li­zada, Ber­nar­dino So­ares afirmou que a «es­pe­rança aberta há quatro anos trans­formou-se em con­fi­ança na CDU e no tra­balho mu­ni­cipal». O «no­tável re­sul­tado al­can­çado é fruto do tra­balho» da «equipa CDU», en­fren­tando «com co­ragem todas as di­fi­cul­dades» e pro­cu­rando «so­lu­ções para os pro­blemas», mas «se che­gámos até aqui com tantas con­cre­ti­za­ções é porque ti­vemos o em­penho e a de­di­cação dos tra­ba­lha­dores», prova maior «de que o de­clínio ve­ri­fi­cado nos anos an­te­ri­ores à nossa che­gada (…) acon­teceu pelas ori­en­ta­ções e prá­tica po­lí­tica de quem nos an­te­cedeu». «Con­tamos com os tra­ba­lha­dores. Eles foram uma força es­sen­cial à vi­tória da CDU há quatro anos e cer­ta­mente con­ti­nu­arão a ser um eixo es­sen­cial da nossa força e da nossa po­lí­tica.»

O re­forço da CDU em todas as au­tar­quias do con­celho é «de de­ci­siva im­por­tância». «Nal­gumas das fre­gue­sias onde não somos mai­oria «sen­timo-nos por vezes a pe­dalar uma bi­ci­cleta» em que o pedal da Câ­mara «em­purra para a frente» e o da fre­guesia «em­purra para trás».

Acei­tando o con­vite da CDU, muitas pes­soas de di­versos qua­drantes so­ciais e até po­lí­ticos, como pe­quenos e mé­dios em­pre­sá­rios, di­rec­tores de agru­pa­mentos de es­colas e do mo­vi­mento as­so­ci­a­tivo, mar­caram pre­sença nesta ini­ci­a­tiva.

Ber­nar­dino So­ares des­tacou «desde 2016» o acom­pa­nha­mento de «pro­jectos de novos in­ves­ti­mentos, trans­fe­rência ou am­pli­ação de ac­ti­vi­dades» cor­res­pon­dendo a «mais de 300 mi­lhões de euros e à cri­ação de 2800 postos de tra­balho, dos quais estão «con­cre­ti­zados cerca de 100 mi­lhões e 800 em­pregos» cri­ados, além de ou­tras par­ce­rias.

Também a edu­cação, a cul­tura e o des­porto foram dos mai­ores in­ves­ti­mentos deste man­dato, de­vol­vendo este Pa­vi­lhão às po­pu­la­ções. «Vol­támos a ter uma in­tensa ac­ti­vi­dade e oferta, seja po­ten­ci­ando o tra­balho de qua­li­dade das es­colas, co­lec­ti­vi­dades, seja or­ga­ni­zando ini­ci­a­tivas de oferta cul­tural» como as co­me­mo­ra­ções po­pu­lares do 25 de Abril, que es­ti­veram ar­re­dadas «du­rante vá­rios anos deste Mu­ni­cípio».

CDU é de con­fi­ança e é so­lução

«Tenho amigos que não estão na sua área po­lí­tica e dizem-me que vão votar em si», estas pa­la­vras di­ri­gidas do palco por Luísa Amaro a Ber­nar­dino So­ares são muitas vezes ditas por amigos e vi­zi­nhos, va­lo­ri­zando o tra­balho dos eleitos co­mu­nistas e seus ali­ados nas au­tar­quias.

É tempo de ga­nharmos a fa­mília, os amigos, os vi­zi­nhos e os co­legas para o com­pro­misso do voto na CDU. Ho­nes­ti­dade, Tra­balho e Com­pe­tência cer­ti­ficam a gi­gan­tesca obra re­a­li­zada por todo o ter­ri­tório de Loures.

An­tónio Saiote é o Man­da­tário da Lista da CDU no con­celho de Loures. Re­fe­rência mun­dial no campo da mú­sica – ma­estro, cla­ri­ne­tista, pro­fessor –, homem do con­celho e da ci­dade de Loures dá pela pri­meira vez «este passo de apoiar pu­bli­ca­mente uma força po­lí­tica».

«A minha fa­mília sabe, co­mentei com eles, senti uma em­patia muito grande pelo Ber­nar­dino So­ares e tenho toda a con­si­de­ração por esta ad­mi­nis­tração, ex­ce­lentes con­ti­nu­a­dores do tra­balho de sempre da CDU, dis­postos a di­a­logar e a par­ti­lhar o ca­minho de pôr a Arte junto das pes­soas. Neles não há vi­si­o­ná­rios mas mul­ti­pli­ca­dores das ini­ci­a­tivas de­di­cadas à cul­tura».

«O lugar de um ar­tista» é junto da­queles que lutam «pela jus­tiça so­cial. Dizer que os ar­tistas não podem tomar de­ter­mi­nadas ati­tudes é ba­fi­ento e é sa­la­za­rento», disse, dando como exemplo a par­ti­ci­pação ge­ne­rosa de Jorge Pei­xinho ou de Be­ethoven in­cluindo acordes da Mar­se­lhesa na sua obra. Numa in­ter­venção, en­tu­si­as­ti­ca­mente aplau­dida, An­tonio Saiote re­gistou de viva voz a sua «ho­me­nagem ao PCP por estar sempre alerta em re­lação aos pro­blemas do povo».




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